Bem, imagino
que boa parte dos vegetarianos e das pessoas que buscam se alimentar
de maneira saudável, se ainda não fazem uso, ao menos já ouviram falar dela.
Originária dos
Andes, cultivada pelas civilizações pré-colombianas, este pseudo-cereal pode
ser considerado um superalimento, devido à sua riqueza em nutrientes e
funcionalidade. Para a surpresa de muitos onívoros, que acham que só a carne
animal tem proteínas, a quinoa possui mais aminoácidos essenciais (não
produzidos pelo corpo) que carnes, leite e ovos, perfazendo um total de 20
aminoácidos, sendo 10, os essenciais. Isto ajuda na construção de tecidos,
memória, reflexos, etc.
Não bastasse o
alto teor proteico, a quinoa ainda possui cálcio (sem desculpas para não largar
o leite), ferro, magnésio, potássio, vitaminas do complexo B, ômega 3 (pode
parar com o salmão) e fibras, que ajudam na saciedade e regularização do
intestino. Ela pode ser consumida em substituição ao arroz (ou junto, se
preferir) ou na forma de farinha, como ingredientes de receitas diversas, o que
é uma boa alternativa se precisar se ver livre do glúten. E também na forma de
flocos, podendo ser saboreada como um cereal matinal.
E aí?
Convenceu-se a experimentar essa maravilha andina? Bom, se a desculpa for o preço,
infelizmente ela ainda é um pouco cara. Mas vale a pena pesquisar lugares onde
ela esteja com um preço mais atraente. E ela rende bastante. Após cozida, ela
praticamente dobra de volume e você vai cansar de comê-la durante a semana.
Lembrando que sempre é possível usar a criatividade e fazer novos pratos com as
sobras, como bolinhos, hambúrgueres e outras iguarias que a imaginação pedir.
E aí? Vai
experimentar?
Fontes:
Revista
dos vegetarianos. Ed Europa. 2013; 81: 25.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinoa
acessado em 18/10/2003
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