quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Efeito formiga: a causa pode ser falta de cálcio.

Anda sentindo muita vontade de comer chocolates, bolos e outras guloseimas açucaradas em geral? Talvez a culpa disso não seja a tal da TPM, no caso das mulheres é claro, mas sim uma deficiência nutricional de cálcio. Aí, além da vontade louca por doces pesar na balança, pode também a levar a outros problemas associados à deficiência deste nutriente, como a osteoporose, por exemplo. A explicação para o “efeito formiga” está associada ao sabor doce que possuem as formas de cálcio presentes no organismo. Sabe-se que frutas que nascem em solos de cálcio, tendem a ser mais doces que o normal. É o caso de alguns morangos, por exemplo.
Mas não adianta entrar em pânico e sair correndo para o supermercado para entupir sua geladeira de laticínios. Apesar de rico em cálcio, o leite de vaca tem a caseína em sua composição, uma proteína que leva embora boa parte do cálcio no seu processo digestivo, sendo um fator antinutricional e provavelmente uma boa explicação para o grande número de casos de osteoporose em países onde o consumo de leite de vaca é muito grande, como os EUA, por exemplo.
A solução para o problema pode estar sim no leite, mas no leite de gergelim. Esse leite vegetal facilmente preparável a partir de sementes de gergelim e água, além de muito versátil na questão do consumo, pode ser consumido puro ou em receitas, podendo ser ou não adoçado, é excelente fonte de cálcio de boa biodisponibilidade, ou seja, bem aproveitado pelo homem no processo digestivo. Outras boas opções são os vegetais de cor verde escuro como a couve, por exemplo. Porém, um fator muito importante a se observar é que o cálcio, mesmo que consumido em quantidades adequadas, pode não ser bem absorvido se estiver sendo consumido nas mesmas refeições em que se consome os chamados fatores anti-nutricionais, que no caso do cálcio são o ácido fítico e os oxalatos, principalmente. Uma boa dica é sempre deixar de molho por uma noite as leguminosas (feijões) antes de consumi-las e não tomar café ou outras bebidas com cafeína próximo às principais refeições. Não só estes fatores atuam negativamente na absorção do cálcio, mas também na de ferro e de zinco. O excesso de sódio também é um fator antinutricional para a absorção de cálcio.
Mas é bom lembrar que nunca devemos atribuir um problema a uma única causa, sem verificar todas as possibilidades. A ânsia por doces pode ter também outras causas, como deficiências de outros nutrientes, como o cromo e o aminoácido triptofano, entre outras, e só mesmo um exame pedido por um nutrólogo é capaz de detectar deficiências nutricionais. Além do mais, a osteoporose não tem sua causa unicamente na deficiência de cálcio, mas também na falta de vitamina D, que pode ser facilmente sintetizada pelo organismo com uma exposição diária ao sol, em média por 15 minutos, antes das 10:00 e depois das 16:00h, sem filtro solar, pelo menos nos braços.
  Por hora, vai um leitinho de gergelim aí? Saúde vegana à todos!



Fontes:

- Boutenko, Victoria. 12 passos para o crudivorismo. Versão on line

-Ribeiro, Lair. O mito do leite. disponível em http://www.youtube.com/watch?v=NYOeGQY0p98

- Silva & Mura. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 1 ed. São Paulo: Roca v.1, 2007









domingo, 27 de outubro de 2013

Como espantar (e não matar) insetos, ratos e baratas

           Olá pessoal, hoje vamos tentar abordar um tema interessante que gera muitas dúvidas nas cabeças de veganos e não-veganos. Quem aqui nunca foi questionado, ao dizer que respeita todas as formas de vida, se não mata pelo menos barata? Bom, a resposta é não. Não matamos. Ser vegano é respeitar todas as formas de vida, sem lhes dar diferenciação de valor. Logo, não teria sentido sair lutando em defesa da preservação de alguns animais, mas esmagar cruelmente, ou mesmo usar mecanismos de tortura, contra outros. 
Mas é claro que ninguém quer ter sua casa cheia desses, digamos, forasteiros. Então vamos dar algumas dicas de métodos simples e não agressivos, para manter sua casa livre de certos bichinhos.
         Bom, a primeira,e mais óbvia dica, é manter sempre a casa limpa. Não acumular sujeira, não deixar restos de comida e ração abertos e manter sempre os ralos com tampa. Esse já é um grande passo. Evitar acumular coisas, também, onde baratas e ratos possam se esconder. Além de tudo, você já vai pondo pra reciclar aquele monte de papeis, e caixas que costumam ser guardadas em quartinhos dos fundos e  já pode doar ou reaproveitar coisas sem uso. O segundo passo, é, feito isso, ou seja, casa mantida sempre limpa, ralos tapados, objetos sem uso não acumulados,  ter sempre em casa alguns preparados caseiros para repelência. Alguns ingredientes que são os "must have" nesse caso são a citronela, o cravo, cascas de laranja e álcool líquido. A partir deles é possível preparar tanto óleos para passar no corpo, quanto essências  que espantam os insetos por seu cheiro irritativo aos mesmos.Com relação aos ratos e baratas, uma boa opção parece ser os aparelhos de ultrassom, ou alta frequência, disponíveis no mercado. Eles emitem ondas sonoras inaudíveis para o ser humano, mas que são insuportáveis para os nossos "visitantes não convidados".
Bem, que me lembre é isso. Se tiverem mais dicas e sugestões, essas são sempre bem-vindas. Abraços.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Animais úteis e animais selvagens. Será?

Esta é uma reflexão a respeito da maneira como enxergamos (ou somos condicionados a enxergar) os animais domésticos, ou domesticáveis. Lembro-me que nos tempos de escola, não sei exatamente em que matéria, a  “tia” nos ensinava que existiam duas classes de animais, ( com relação aos interesses do homem): úteis e selvagens. Os animais úteis eram aqueles que podiam ser domesticados e servir ao homem de alguma maneira, como, por exemplo, as vaquinhas, que davam leite, as ovelhas que davam a lã e as abelhinhas que  davam  mel.  Ora, como assim davam? As vacas produzem leite, assim como as mulheres e qualquer fêmea mamífera, no período de lactação, para alimentar aos seus filhotes. As ovelhas são cobertas de pelos para a sobrevivência e preservação de sua própria espécie, e as abelhas produzem mel para sua sua comunidade como forma de estocar alimento em períodos de recesso de pólen. Ora essa, então os animais úteis, ou domésticos, não dão nada. O homem é que vai lá, na sua impertinência e rouba esses produtos tão necessários à vida e à sobrevivência de outras espécies, com a desculpa de serem fundamentais à sua própria sobrevivência. Bem, talvez até tenham sido em algum momento da história, mas não são mais. De maneira alguma. A tecnologia de materiais sintéticos já está mais do que desenvolvida, e o homem é capaz de produzir inúmeros tecidos tão ou mais eficientes do que a lã. Também podem produzir alimentos muito mais nutritivos do que o leite e o mel, se estes forem mesmo necessários, afinal, quem precisa de leite é recém-nascido, e de leite materno, diga-se de passagem. Se a desculpa para  tomar leite na fase adulta for a necessidade de cálcio, sabe-se que os vegetais verde-escuros, e alguns leites vegetais, como os preparados a partir da semente de gergelim, são fontes muito melhores desse mineral, pois a capacidade de absorção do cálcio quando nessas fontes é muito maior do que pela ingestão de leite de vaca.
Então meus caros, é chegada a hora de parar de disseminar esses valores passados de geração a geração, e começar a perceber que se os animais tem alguma utilidade, o tem para sua própria sobrevivência e preservação da espécie. O homem já está bem crescidinho na escala evolutiva para liberar os pobres animais domésticos de sua serventia forçada. Sejamos nós os animais úteis ao planeta, e procuremos formas não agressivas e exploratórias de coabita-lo com os nossos vizinhos de outras espécies.  

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Você conhece a quinoa?


Bem, imagino que boa parte dos vegetarianos e das pessoas que buscam se alimentar de maneira saudável, se ainda não fazem uso, ao menos já ouviram falar dela.
Originária dos Andes, cultivada pelas civilizações pré-colombianas, este pseudo-cereal pode ser considerado um superalimento, devido à sua riqueza em nutrientes e funcionalidade. Para a surpresa de muitos onívoros, que acham que só a carne animal tem proteínas, a quinoa possui mais aminoácidos essenciais (não produzidos pelo corpo) que carnes, leite e ovos, perfazendo um total de 20 aminoácidos, sendo 10, os essenciais. Isto ajuda na construção de tecidos, memória, reflexos, etc.
Não bastasse o alto teor proteico, a quinoa ainda possui cálcio (sem desculpas para não largar o leite), ferro, magnésio, potássio, vitaminas do complexo B, ômega 3 (pode parar com o salmão) e fibras, que ajudam na saciedade e regularização do intestino. Ela pode ser consumida em substituição ao arroz (ou junto, se preferir) ou na forma de farinha, como ingredientes de receitas diversas, o que é uma boa alternativa se precisar se ver livre do glúten.  E também na forma de flocos, podendo ser saboreada como um cereal matinal.
E aí? Convenceu-se a experimentar essa maravilha andina? Bom, se a desculpa for o preço, infelizmente ela ainda é um pouco cara. Mas vale a pena pesquisar lugares onde ela esteja com um preço mais atraente. E ela rende bastante. Após cozida, ela praticamente dobra de volume e você vai cansar de comê-la durante a semana. Lembrando que sempre é possível usar a criatividade e fazer novos pratos com as sobras, como bolinhos, hambúrgueres e outras iguarias que a imaginação pedir.
E aí? Vai experimentar?



 Fontes:

 Revista dos vegetarianos. Ed Europa. 2013; 81: 25.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinoa acessado em 18/10/2003



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Você sabe a diferença entre “cruelty-free” e “vegan-friendly”?


Você tem certeza de que todos os produtos da sua listinha de supermercado são “cruelty-free”? Ou você é mais exigente e só compra de empresas que forem “vegan-friendly”? Ah, resolveu parar de comer carne, ovos e derivados do leite a pouco tempo e nem sabe o que são esses termos gringos? Calma, a gente explica. Infelizmente, vivemos em um mundo que busca a maximização dos lucros em toda e qualquer oportunidade, e as empresas como as de carnificina e latrocínio, ops, carne e laticínios, não são diferentes. Elas não apenas fornecem a carne, pele e leite de animais para a alimentação humana, como também para diversas outras aplicações, óbvias ou não. No caso do couro utilizado pelos setores calçadistas, isto é bem claro. Porém, quando esses “ingredientes” entram na composição de algum outro produto, aparentemente inocente, como uma sabonete, por exemplo, aí o buraco é mais embaixo. Bem, mais. E costuma ficar escondido nas linhas miúdas dos rótulos das embalagens, ou ainda, na forma de códigos, apenas decifráveis para os poucos que têm paciência de checar a padronização vigente.
Uma maneira de economizar tempo e não desperdiçar seu dinheiro com empresas que vão contra a sua filosofia de não explorar animais, é a busca por produtos que exibam os selos correspondentes a “cruenty-free” e “vegan”. O primeiro estrangeirismo, é representado pelo símbolo de um alegre coelhinho saltitante, ou por uma caricaturazinha de um coelho orelhudo, e ele é concedido às empresas que não submetem seus produtos a testes em animais (vivissecção) em nenhuma etapa da produção. Já o segundo, só é possuído pelas empresas que além de não realizarem testes em animais também não utilizam componentes de origem animal em seus produtos. Só para citar os mais comuns: mel, cera de abelhas, lanolina, glicerina, ácido esteárico, entre outros. Lembrando que nem sempre tais produtos são de origem animal, podendo também ser de origem vegetal, ou sintética. Mas para saber isso, só ligando no SAC da empresa, pois eles não costumam divulgar a informação. E se você ficar com preguiça e resolver pagar para ver, saiba que os de origem animal costumam ter custo menor, e o que as empresas visam mesmo? Lucro.
Mas nem todas as empresas que não testam em animais ou não usam produtos de origem animal possuem os selos, pois eles também têm custo. Então, se tiver dúvida com relação a algum produto que já utiliza, ou gostaria de adquirir, faça uma busca nas listas da PETA, que costumam ser bem completas, ou ligue no SAC mesmo, não tem jeito.
Aqui vão alguns links que podem ajuda-lo na sua incansável busca por produtos livres de crueldade:

Lista da PETA de ingredientes de origem animal:

Busca por empresas que não testam em animais:



Símbolos que representam marcas livres de crueldade:


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Vai viajar? O planejamento pode ir além da escolha do destino.

Pensando em viajar? Apesar de extremamente prazerosa, essa atividade nem sempre é fácil para um “vegan” (resolvi usar o termo em inglês, pois alguns acham chique). Se até para sair de casa o “vegan” não pode esquecer a sua maletinha de emergência, (no meu caso eu tenho sempre na bolsa, umas frutinhas e alguns docinhos que eu mesma faço), viajar é tarefa que requer um certo planejamento. Claro, você pode optar por levar alguns suprimentos, mas nem todo hotel tem cozinha para hóspedes, e aí, ou você abastece sua mala de produtos industrializados (lembrando que se a viagem for internacional, isso nem sempre é possível), ou faz uma pesquisa prévia do seu destino final. Para facilitar essa tarefa, há pelo menos dois sítios na internet que podem ajudar bastante. O primeiro é o http://www.happycow.net/, que nada mais é do que um guia internacional de restaurantes veganos pelo mundo. Funciona assim: você digita o lugar para o qual vai viajar e ele disponibiliza uma lista com todos os restaurantes vegetarianos cadastrados do lugar. É possível saber até a avaliação de alguns frequentadores membros do portal. E se você conhecer ou possuir um restaurante que não está listado lá, é só tornar-se um membro e cadastrá-lo. Achei ótima essa ferramenta, parece bem completa e ajuda bastante. Outra ferramenta do tipo, mas no quesito hotéis (para aqueles que não querem nem correr o risco de se deparar com um café da manhã cheio de bacon, ovos e leite de vaca), o sítio http://www.veggie-hotels.com/1-1-Home.html presta o mesmo tipo de serviço. E aí? Gostou das dicas? Então é só fazer as malinhas e partir pra mais uma jornada vegana ( ou “vegan” se preferir) por aí.  E não esqueça de passar daqui depois pra contar como foi.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Leites vegetais – saúde e beleza de dentro pra fora.


Até algum tempo atrás, os leites vegetais, para mim, só estavam associados ao mundo dos cosméticos. Quem não se lembra daquele famoso hidratante dos anos 80 e 90 que anunciava o seu leite de aveia, em rede nacional? Não vou citar a marca, mas ela está no inconsciente coletivo das pessoas, e até onde eu sei, é “cruelty- free”.
Bem, a verdade é que os leites de origem animal, principalmente o famigerado leite de vaca, têm sido rejeitados por um crescente número de pessoas, não apenas por questões éticas, como no caso dos veganos, mas também, e principalmente por questões de saúde. Ao contrário do que prega o “mito do leite”, que é fundamental tomar leite para a boa saúde dos ossos, mais e mais pessoas descobrem os problemas causados pela ingestão de leite animal de outras espécies de mamíferos. Segundo dados oficiais, mais de 50% da população mundial é intolerante à lactose, e no Brasil ela afeta mais de 70% da população adulta. [1] Sem contar problemas de saúde relacionados à ingestão da caseína, proteína do leite que pode ser grande responsável por perdas de cálcio e ter relação com alguns tipos de câncer. E também, é claro, por problemas relacionados aos hormônios presentes no leite e  às adulterações frequentes do produto que chega ao mercado.[2] Como dizia um velho sábio, “leite de vaca só é bom pra bezerro” e essas pobres criaturas são as que menos proveito tiram deste produto, devido aos atuais procedimentos das indústrias de latrocínio, ops, laticínios.  
Se você não é nenhum bezerro mas não consegue desmamar, não se desespere. Os leites vegetais estão aí pra ajudar. Feitos a partir de grãos, castanhas e sementes, eles são vários, de várias tonalidades e sabores, e oferecem um leque de propriedades benéficas para os que deles fazem uso. De todos, provavelmente, o mais conhecido é de soja. Apesar de vir em muitas opções de sabores e até nas formas de iogurte, creme de leite e leite condensado, não agrada a todos os paladares, porém é uma excelente opção ao leite animal, por sua versatilidade. Apesar de que, para vegetarianos, é uma boa usar outros tipos de leite, pois a soja, na maioria das vezes, transgênica, já está bem representada na alimentação em diversas formas, como PTS, tofu, missô, molhos, etc.
Riquíssimo em cálcio e proteínas, o leite de gergelim é uma excelente opção aos que se preocupam com a saúde óssea, lembrando que não basta ingerir cálcio, mas também deve-se cuidar da vitamina D e reconhecer fatores antinutricionais que podem levar o cálcio embora (converse com seu nutricionista ou nutrólogo).  Já o leite de arroz, talvez não seja a melhor opção para se tomar no café da manhã, pois pode ser por demais insosso, mas justamente por isso, pode ser ótima opção em preparações culinárias. Ah, e tem pouca gordura, olha aí uma opção para as dietas onde se exclui a lactose.   
    Se a prioridade for o sabor, eu indico fácil, fácil, o leite de amêndoas, pelo qual estou enamorada no momento. É tão saboroso e tão perfumado, que dá vontade de beber e tomar banho com ele, hehe. Talvez os donos de SPA tenham essa ideia um dia. Além do quê, é super nutritivo, tendo conteúdo proteico comparado ao leite de vaca.[3] Tem também diversas vitaminas, como a E e algumas do complexo B, e minerais. Em termos de sabor, dizem que nenhum leite supera o de avelãs, que lembra o gosto da nutela, e é boa opção para se preparar bebidas achocolatadas. Mas este, eu pessoalmente, ainda não testei. (Mas não vejo a hora). Depois eu conto. Com relação ao famoso leite utilizado em hidratantes, o leite de aveia, ele é rico em cálcio, vitamina E, vitaminas do complexo B, potássio, selênio, cobre, zinco, manganês,  magnésio e ferro, mas o gosto não é lá dos melhores. Lembrando que sempre é possível usar um adoçante natural. Fuja dos adoçantes sintéticos como o aspartame, sem olhar pra trás.
Então, nas prateleiras dos supermercados, é só dar uma procurada mais a fundo que você encontra estas opções e muito mais ( há leites de amendoim, quinoa, coco, linhaça, etc), ou então, o que é muito melhor, siga a linha do faça você mesmo, e bata algumas castanhas em água filtrada, separando o resíduo, (que pode ser aproveitado para fazer patês, hambúrgueres e até queijos, por quê não?)  e você terá um leite lindo, cheiroso e saudável na sua geladeira por alguns dias. A dúvida é saber se bebe, ou se toma banho com ele.
Por hora é isso.  Na internet você encontra diversas receitas de e com leites vegetais. Pode ir lá se deliciar. E se ficar com bigodinho, td bem. Faz bem pra pele. ;)



domingo, 13 de outubro de 2013

Será que couro ecológico, é ecológico mesmo?




Você sabe o que quer dizer o termo “couro ecológico”? Muita gente costuma associar ao couro sintético, feito a partir de derivados do petróleo, que imita a pele extraída de animais após o abate, usado na fabricação de roupas, calçados e acessórios.  Mas não se engane, couro ecológico e couro sintético não são a mesma coisa. Couro ecológico é também um subproduto do abate de animais, porém,  seu curtimento é isento de produtos poluentes e nocivos. Sendo assim, veganos, muito cuidado na hora das compras, para não levar gato por lebre. Ou melhor, para não levar animal nenhum pra casa. Não se deixe enganar por vendedores mal informados ou mesmo, mal intencionados.  O tal couro ecológico, na verdade, de ecológico não tem nada. Pois todo vegano bem informado sabe que a pecuária é uma das principais causas de problemas ambientais como o agravamento do efeito estufa e contaminação de águas, entre outros.


Fonte: Portal veggi & tal

sábado, 12 de outubro de 2013

Querendo tomar uma cervejinha no fim de semana? Que tal saber se ela é vegana, primeiro?


Nem todos sabem, mas muitas cervejas e também vinhos, levam em sua composição ingredientes de origem animal. Para ajudar os veganos,  que também são filhos de Deus,  que queiram ter o direito de brindar com os amigos vez ou outra, existe um site que pode facilitar bastante as coisas. Em vez de você acessar o seu correio eletrônico e sair disparando e-mails para tudo que é SAC de fábrica de cerveja e vinho que lhe interessar possam, você simplesmente entra lá com a marca da bebida e o site checa com a empresa, para você e faz a divulgação. O endereço eletrônico é http://www.barnivore.com/. Bom, para minha sorte, que amo cerveja boa, as cervejarias alemãs, seguem a lei da Pureza, onde os únicos ingredientes permitidos são água, malte, lúpulo e fermento. Já para quem não liga tanto para qualidade, as nacionais mais comuns também o são. Mas nesse caso eu prefiro optar por um bom suco de laranja, orgânico feito em casa. Tim tim! Ou melhor: Prost!


A cerveja da foto é inglesa, país produtor de muitas cervejas não-veganas. Na dúvida, melhor verificar.

Mas, afinal, que são veganices?

Vegano, é uma tradução para o português da palavra inglesa "vegan", que de acordo com o Urban dictionary, dicionário de termos informais de que eu gosto bastante, é uma pessoa que se recusa a comer ou utilizar-se de qualquer produto de origem animal. Segundo o mesmo dicionário, os veganos são apaixonados pelo veganismo. Sendo eu, então, mais uma vegana apaixonada pela causa, resolvi criar este blog para falar sobre "veganices", neologismo que pretende referir-se às atitudes, pensamentos e situações com as quais um vegano convive em seu dia-a-dia. Gostaria de compartilhar aqui, pensamentos, experiências, dicas, desabafos, e é claro, receitas (os veganos saberão a importância disso), a quem possa se interessar pelo tema. Se quiser juntar-se a mim nesta jornada de veganices, então, seja bem-vindo!